quinta-feira, 16 de julho de 2009

FRAGMENTOS DE UMA VIDA COMUM: ESPASMOS DE VAIDADE!

Este blog nasce sem qualquer pretensão. Surge embalado nos modismo da vida moderna: milhões de pessoas compartilham, diariamente, seus sentimentos, suas angústias, suas alegrias e intimidade com outras milhões de pessoas conectadas nessa imensa teia global. Será alimentado, de hoje em diante, sem qualquer compromisso de tempo ou periodicidade. Como bem retrata seu título, será um “compêndio” de espasmos de vaidade!

Vaidade, na definição do Dicionário Aurélio, referência na nossa língua pátria, é “a qualidade daquilo que é vão (fútil, insignificante, que só existe na fantasia, falso, ilusório e inútil), que pode ser, também, um desejo imoderado de atrair a admiração; presunção.” Este sentimento, tão natural aos seres humanos, impregnado de preconceitos, elevado a condição de pecado capital, é capaz de manifestar-se, em qualquer um de nós em muitos momentos da vida.

Ilusório seria imaginar que fragmentos de uma vida comum, igual a de milhões de outras pessoas, possa ser classificado como algo significante. Compartilhar visões de mundo, idéias, momentos, textos desconexos e mal construídos, sem muito sentido para quem ler mas impregnado dele para quem escreve, ao mesmo tempo que inútil, reflete, de forma inconteste, o desejo de, de alguma forma, ser admirado (ou pelo menos lido!). Recuso-me no entanto, a incorporar toda a definição e me nego a abraçar a presunção! Minha vaidade não tem qualquer viés de presunção! Não imagino que os meus desabafos íntimos e pessoais, minhas experiências ou opiniões possam influenciar pessoas ou transformar suas vidas!

A partir de hoje, quem curiosamente passar por aqui e se dispuser a perder um pouco de tempo com a leitura de pelo menos algumas linhas destes textos por vezes prolixos e cansativos, certamente passará a conhecer um pouco mais sobre mim. Por conseguinte, passará a conhecer um pouco mais da natureza humana, de como as pessoas comuns lidam com seus sentimentos e como dividem, gratuitamente, suas impressões de vida e suas idéias com os outros! E com isso, poderão tornar-se solidárias ou indiferentes. Quando alguém, por vontade própria, expõe sua vida e seus pensamentos num espaço público, ainda que de forma velada, está dando aos outros o direito de julgá-lo. Optei por expor minha vaidade, somente quando estivesse preparado para lidar com todas essas alternativas: e a hora chegou!!!

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